
Os tempos mudaram e não podemos falar em comunicação sem ao menos mencionar as redes sociais. Por todo o mundo, elas são milhares (isso mesmo: milhares!) e reúnem as diversas tribos de um planeta cada vez mais conectado, globalizado e, curiosamente, individualista. Nunca o ser social teve tamanho espaço para se firmar em sua identidade e expressar ideologias, crenças ou, simplesmente, contar a todos os seus “amigos ou contatos” sobre o que comeu no almoço ou a piadinha legal que ouviu, e essas informações abrangem pessoas de qualquer parte do globo.
Uma massa adere todos os dias às redes sociais. Quem aqui não está no Facebook, Orkut, Twitter ou MSN que dê a primeira “cutucada*”. Inserida nessa massa, estão milhares de católicos que espalham desde frases bíblicas e vídeos com mensagens a convites para eventos. É uma corrente de informação que vai sendo transmitida em um gigantesco trabalho “formiguinha”. Uma mensagem dita pelo Papa Bento XVI, em meia hora, já foi lida e compartilhada por milhões em todo o mundo. É a cultura digital promovendo o conhecimento e a fé católica ao redor do mundo.
Sim, existem riscos. Muitos católicos não saem da superficialidade e ficam presos a um ciclo de mensagens bonitinhas e frases de efeito (normalmente tiradas de seu contexto), que na maioria das vezes estão ligadas a santos. Não utilizam as redes para aprofundar a sua fé ou para dar um testemunho da Verdade. Além de muitos outros perigos que vamos discutir ao longo do ano neste blog.
Mas também existem bênçãos. Quando somos católicos e encontramos pessoas que expressam a mesma fé que nós, queremos nos relacionar imediatamente. O homem é um ser social, e por isso tem a necessidade de viver em sociedade. Nós, católicos, temos isso ainda mais forte. Somos comunidade, um só corpo com o Cristo, Jesus. Em meio a tantas informações jogadas nas redes, nós compartilhamos e damos “RT” nas mensagens do nosso Senhor. Enquanto muitos procuram definir ou exaltar a sua própria identidade, nós buscamos nos transfigurar no Amado da nossa vida. Ali, não há dúvida, somos Igreja.
Isso não quer dizer que tudo sejam flores. Não para de crescer o número de pessoas que agridem o direito que temos de publicar aquilo que quisermos, inclusive nossa fé católica. “Facebook não é Igreja”, eles dizem. Mas que a mesma coragem e parrésia que nos impulsiona a sermos discípulos missionários em nossas casas e realidades, possam estar conosco no ambiente virtual. Pois lá, a messe também é grande. O Senhor te chamou para ser um operário lá também.
Fabíola Goulart
Jornalista
Uma massa adere todos os dias às redes sociais. Quem aqui não está no Facebook, Orkut, Twitter ou MSN que dê a primeira “cutucada*”. Inserida nessa massa, estão milhares de católicos que espalham desde frases bíblicas e vídeos com mensagens a convites para eventos. É uma corrente de informação que vai sendo transmitida em um gigantesco trabalho “formiguinha”. Uma mensagem dita pelo Papa Bento XVI, em meia hora, já foi lida e compartilhada por milhões em todo o mundo. É a cultura digital promovendo o conhecimento e a fé católica ao redor do mundo.
Sim, existem riscos. Muitos católicos não saem da superficialidade e ficam presos a um ciclo de mensagens bonitinhas e frases de efeito (normalmente tiradas de seu contexto), que na maioria das vezes estão ligadas a santos. Não utilizam as redes para aprofundar a sua fé ou para dar um testemunho da Verdade. Além de muitos outros perigos que vamos discutir ao longo do ano neste blog.
Mas também existem bênçãos. Quando somos católicos e encontramos pessoas que expressam a mesma fé que nós, queremos nos relacionar imediatamente. O homem é um ser social, e por isso tem a necessidade de viver em sociedade. Nós, católicos, temos isso ainda mais forte. Somos comunidade, um só corpo com o Cristo, Jesus. Em meio a tantas informações jogadas nas redes, nós compartilhamos e damos “RT” nas mensagens do nosso Senhor. Enquanto muitos procuram definir ou exaltar a sua própria identidade, nós buscamos nos transfigurar no Amado da nossa vida. Ali, não há dúvida, somos Igreja.
Isso não quer dizer que tudo sejam flores. Não para de crescer o número de pessoas que agridem o direito que temos de publicar aquilo que quisermos, inclusive nossa fé católica. “Facebook não é Igreja”, eles dizem. Mas que a mesma coragem e parrésia que nos impulsiona a sermos discípulos missionários em nossas casas e realidades, possam estar conosco no ambiente virtual. Pois lá, a messe também é grande. O Senhor te chamou para ser um operário lá também.
Fabíola Goulart
Jornalista
* Recurso do Facebook que faz com que os usuários possam chamar a atenção dos seus amigos da rede. Na versão em inglês, é utilizada a tradução “poke”.
Fonte: http://www.arquifln.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=7125&cod_002=5
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