Entre os dias 2 e 4 de novembro, os integrantes do Ministério de Comunicação Social do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul participaram do Encontro Regional de Comunicadores da região Sul. O evento foi marcado pela unidade e a moção ‘Avante guerreiros sulistas comunicadores do MCS’.
O ERCOM Sul foi realizado no Centro Arquidiocesano de Pastoral, em Florianópolis/SC. A programação contou com pregações, oficinas de comunicação e intensos momentos de oração. O criador da logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, Gustavo Huguenin, esteve presente junto com as lideranças de comunicação dos três Estados.
Valentes guerreiros
A primeira pregação do ERCOM SUL ficou a cargo do Presidente do Conselho Estadual da RCC de Santa Catarina, Adriano José Mendes. Ele partilhou a moção que o Senhor lhe deu. Segundo ele, os comunicadores eram como um automóvel que, de vez em quando, precisa trocar o óleo. O discernimento de Mendes foi que a partir do ERCOM, Jesus estava dando óleo e fogo novo ao MCS dos Estados envolvidos.
O tema da pregação foi “Avante guerreiros sulistas comunicadores do MCS” (Juízes, 6, 11-24). Adriano reforçou “avante guerreiros do MCS, esse ministério instituído para honra e glória do Senhor”, destacou.
O pregador falou da importância de cada servo do Ministério de Comunicação como instrumento do Senhor. “O Senhor tem salvado vidas de muitas pessoas através das ondas de rádio, TV, web rádio, web TV, matérias, vídeos, enfim, através do trabalho de comunicação”, frisou.
Oficina de texto
Na tarde da sexta-feira (2), tiveram início as oficinas de comunicação. O coordenador estadual do MCS do Paraná, Fábio Luporini, ministrou a oficina de texto.
A passagem que deu início à oficina é a que está em João 1, 1 e 14a: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.
Na opinião de Luporini, “não tem como escrever sem o Verbo, aqui representando a palavra. Nós somos convidados a anunciar, a falar desse verbo”. Segundo ele, os comunicadores são os responsáveis por transformar esse Jesus em carne, por meio da matéria que irá escrever, da foto que irá tirar, do vídeo que irão produzir.
Em relação à parte técnica, o coordenador destacou que não se pode escrever uma matéria sobre um encontro ou pregação na linguagem que se utiliza dentro da RCC, mas de uma forma em que qualquer pessoa que leia entenda, mesmo que não participe do Movimento.
Oficina de foto e vídeo
A oficina foi ministrada por Giovani Jair, coordenador do Ministério de Comunicação do Grupo de Oração São Judas Tadeu, de Joinville/SC.
Partindo da reflexão da Palavra de Deus que está em Colossenses 3, 22-24, Giovani destacou em especial o versículo 23 que diz: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens”. Ele enfatizou essa questão pelo fato de ter percebido que muitos servos acabam por atrapalhar seu próprio processo de conversão e, por consequência, não têm um comprometimento com o ministério porque fazem as coisas para agradar aos homens esquecendo que devem estar a serviço do Reino.
Na parte técnica foram passada aos encontristas noções básicas sobre fotografia e várias dicas para captação de imagens e áudio.
Oficina de acolhida
A coordenadora estadual do Ministério de Comunicação Social de Santa Catarina, Fabíola Goulart, iniciou a oficina sobre Acolhida dizendo que pesquisa recente do IBGE mostrou que um dos principais motivos que afastaram pessoas da Igreja Católica foi o fato delas não se sentirem acolhidas.
A esse respeito, citou também o Documento 45 da CNBB, n.80, que destaca que ‘A pessoa precisa ser acolhida na comunidade com abertura e sensibilidade para os diversos aspectos e dimensões de sua identidade e existência’.
Segundo Fabíola, a acolhida precisar acontecer antes, durante e depois do Grupo de Oração. “Ela tem que acontecer todo o tempo e é recomendável que se use de criatividade na maneira de se acolher. A postura e o testemunho dos ministros da acolhida também são fundamentais na evangelização”, salientou.
Oficina de rádio
O responsável pelo Centro Arquidiocesano de Pastoral e membro da Comunidade Divino Oleiro, Erichson Stueber, iniciou a oficina de rádio fazendo um resgate sobre a história do rádio, com destaque para o verdadeiro inventor, o Padre Landel de Moura, em 1893, cuja transmissão foi feita através de ondas eletromagnéticas.
Stueber destacou que, atualmente, a Igreja utiliza o rádio porque este é o meio mais popular de comunicação, que chega a lugares inimagináveis. “A Igreja está no rádio e o utiliza para anunciar que Jesus Cristo é o Senhor. Os programas católicos surgiram para comunicar a todos, não só aos católicos”, disse.
Passando para a parte técnica, Stueber deu dicas, em especial, sobre programas de rádio e apresentou alguns fatores que precisam ser levados em consideração como o objetivo, conteúdo, apresentador, público-alvo, tempo e sonoplastia de um programa.
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